quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Chaplin, autêntico gênio.



Sem dúvida não deixa de ser um prazer ter a livre escolha para começar uma crônica com um depoimento dito por uma das poucas pessoas a quem poderia classificar como notável, no caso Charles Chaplin, o genial Carlitos. Aquele que pode ser incluído entre as dez mais importantes figuras da história do cinema. Disse ele: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance, ria e viva intensamente antes que a cortina se feche e termine sem aplausos”. Ele foi fiel ao que revelou, teve várias mulheres, dinheiro, fez tudo o que desejava realizar em termos de cinema, porque não foi somente um personagem, ele viveu em meio ao drama e a comédia da vida, criou um dos tipos mais fascinantes nas telas dos cinemas. Empolgou com o seu tipo cômico que tudo indica deverá ser um clássico, um cômico irresistível, mas também um símbolo. Pobre, começou a vida artística aos cinco anos, substituindo no palco a figura materna que havia lhe ensinado todos os truques para dominar as plateias. Ainda jovem foi para Hollywood e surgiram as grandes chances. Criou o “Carlito repórter”, depois o “Carlito vagabundo” tão genial quando lembro o engraçado “O garoto”, seu começo e depois surgiria a emocionante e inesquecível série que vem encantando a todos até hoje, há quase um século, por que começou definitivo em 1914. Pelo indiscutível valor humano e pela sua perfeição como um intérprete.
(Fonte: Alex - JC)

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Esta cena com Jece Valadão e a belíssima Norma Benguell, precede o primeiro nú frontal do cinema brasileiro, realizado por Norma Benguell. O filme foi interditado pela censura. Canção do filme com o mesmo nome de 1966. Gigliola era a atriz principal. Estrelando: Charlton Heston, Jack Hawkings, Haya Harareet, Stephen Boyd. Oscar da Academia em 1959. http://www.youtube.com/watch?v=CpZjvbSC9

O cinema mudou?

Na minha infância e adolescência assisti muitos filmes, principalmente no Cine Eldorado, fossem os mais recomendados pela crítica, os candidatos ao Oscar, aqueles interpretados pelos meus atores e atrizes preferidos. Nesse último caso, lembraria Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo (1961), com uma toalha enrrolada na cabeça depois do banho, seus dedos tocando suavemente um violão. Ela tinha aquelas bochechas de porcelana, aquele queixo afilado, aqueles olhos castanhos, Cary Grant, este talvez o melhor ator de cinema de todos os tempos, era capaz de encarnar o bem e o mal simultaneamente, Gregory Peck, Marlon Brando, Gary Cooper (em Matar ou Morrer, 1952, quando aparecia na tela, transformava todos os outros em apenas coadjuvantes que desapareciam do seu lado), Clint Estewood, Burt Lancaster, Mia Farrow, os velhos, mas excelentes atores ingleses, para citar apenas estes. O que mudou na verdade foi o cinema, ou melhor, os filmes atuais, os atores são apenas fortões e posudos. Os filmes de grandes sucessos de bilheteria são com os garotos bruxos, vampiros que estão na moda, efeitos especiais exagerados, etc. E onde estão os grandes atores e filmes sérios? (Marcelo)